segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Ciclos...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Paixões da vida..Parte I
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Alimentos para o corpo e para alma...
Estava aqui a lembrar das coisas que fazem com que nos sintamos bem com nós e com o mundo. Correr na praia (correr não, caminhar, assim observamos com calma a paisagem), sentar em um boteco com aquele amigo que não vemos a anos e lembrar do passado não tão distante assim, almoço de domingo com a família, cinema às 23:45 numa sexta-feira, falar da infância de madrugada com a irmã mais velha, comer chocolate vendo aquele filme que já passou na TV umas mil vezes, ouvir Elvis, Madeleine Peyroux e Johnny Cash em dias de chuva e Freddy Mercury, Nina Simone e Ella Fitzgerald em dias de sol, ler poemas da Ana Cristina César e cartas do Caio Fernando em um sábado a noite acompanhada apenas de uma taça de vinho tinto, dançar loucamente sem se importar com que os outros vão falar (e eles vão falar, pode apostar nisso!), namorar, namorar, namorar e isso S-E-M-P-R-E porque é assim que Deus quer, dormir no colo da mãe, fazer confissões que você sempre achou inconfessáveis a melhor amiga, rir, rir muito, mas não tanto ao ponto que achem você um idiota ou que tenha algum problema mental, ouvir elogios nem que sejam do porteiro do seu prédio só para que seu ego super feminino seja massageado, ir ao salão de beleza pra ouvir as mazelas das outras e você se sentir bem com isso (somos humanos, acontece!), ir a praia e notar que não esta tão mal assim, brincar com uma criança, sair do shopping cheia de sacolas, tomar um litro de sorvete sozinha, jogar sinuca num barzinho legal, viajar e fazer novas descobertas, trabalhar naquilo que te dar prazer, conhecer pessoas interessantes (mas não tão interessantes que com o tempo faça com que você perca o interesse nelas)...São tantas coisas que ficaria aqui dias, meses, anos...listando tudo aquilo que nos fazem felizes, mas vou fazer melhor, vou sair e viver tudo, e acho que você depois de ler tudo isso deve ter ficado com a mesma vontade, então saia. E quem sabe não nos encontramos, por aí?!
Paula Reis
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Doces dias...
O tal do amor, estranhas são as pessoas quando amam, não sei nem se posso chamar de estranhas, mas ficamos “diferentes”, meio infantis, digo ficamos porque estou amando, estou amando a um bom tempo e como eu mudei.
Me descobri amando quando me peguei sentindo falta dele, da presença, da risada fácil , dos beijos inesperados...Como pode aquele cara que de inicio não me despertou nada, de uma hora pra outra começa a fazer uma falta tão grande? Me perguntei isso por longos dias, mas em seguida resolvi parar de fazer tantas indagações e corri, corri muito pra viver tudo aquilo que eu sabia que merecia e como é bom viver, como é bom viver com ele.
Pego-me pensando nele todo o tempo, e sinto seu cheiro mesmo quando não está presente, sonhar com ele então é uma constante, falo com voz de criança pedindo dengo, choro algumas noites com saudade, mas imediatamente me vejo sorrindo porque sei que é mais um dia que se vai e logo estaremos juntos, parei de pensar só em mim agora programo coisas para dois e tudo que compro para mim é pensando nele, afinal sou dele e me arrumo pra ele, e passei a gostar até dos defeitos, não que sejam muitos, na verdade são quase impercebíveis, mas nossa como ele fica lindo quando faz suas “chatices” de sempre.
E como explicar essas coisas? E pra que explicar também?! O bom disso tudo é, sentir... E o amor continua fazendo coisas, que até mesmo Deus duvida.
Paula Reis
"Foi só saudade?"
A verdade é que o tempo realmente passa, a dor fica esquecida e nossa vida toma outros rumos, apresenta outras prioridades. Eu acho que se a gente realmente se reencontrasse não teria dores, nem lágrimas, nem emoções. Seria simples, terno, até alegre. Eu mudei tanto, você nem imagina o quanto, acho que você também mudou, talvez tenha amadurecido.
Eu tomei coragem e perguntei de você pra um amigo em comum, ele me disse que você estava bem, trabalhando e estudando, foi objetivo, não entrou em detalhes, nem eu perguntei mais nada. Foquei na única palavra que me importava, “BEM”, ele disse que você está bem. Isso era só o que eu queria saber, fiquei feliz, assumo. O sonho me deixou perturbada, foi tão real, acordei com uma agonia no peito, passei o dia inteiro me perguntando por que tinha sonhado com você, já que faz tanto tempo que não tenho notícias suas e não temos nenhum tipo de contato. Fiquei lembrando da gente, de tudo que aconteceu, do que não que aconteceu e como foi que a gente se perdeu um do outro. Me questionei se era realmente amor naquela época, afinal, a gente era tão novo, ainda somos na verdade, mas era tudo tão ingênuo, puro, infantil. Não cheguei à conclusão nenhuma, só de que você fez parte dos melhores anos da minha vida e torço pra que esteja sempre bem. E hoje, sinto muito que a imaturidade e orgulho totalmente mais intensos na adolescência tenham sido os responsáveis pela nossa perda de contato.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Confissões de gravador.
Odeio silêncios, ainda mais os silêncios que ferem, os que são produzidos apenas para maltratar, odeio. Prefiro que fale, grite, berre, chore, reclame com o papa ou com o bispo, que bata...Mas não fique em silêncio, porque o seu silêncio é a minha não paz, é o choro que tenho que calar porque ninguém pode saber que você não tem me feito tão feliz como tento demonstrar, é a indiferença que tento achar nomes para disfarçá-la. Tenho andado perdida nas tentativas de achar soluções para problemas que não criei.
Paula Reis
Vê se me esquece- Alice Ruiz e Itamar Assumpção
devolver o teu faroeste o teu papel de seda
as tuas meias bege tome também teu buquê
leve teu ultraleve carteira de saúde
tua receita de quibe de quibebe
do diabo que te carregue te carregue te carregue
do diabo que te carregue
teu truque sujo teu hálito teu flerte tua prancha de surfe
tua idéia sem verve que nada disso me serve
já que você não merece devolva minhas preces
meu canto meu amor meu tempo por favor e minha alegria que naquele dia só te emprestei por uns dias
e é tudo que me pertence
PS: já que você foi embora porque não desaparece
Cuidando bem de mim...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Tudo novo..
Assim, abrimos esse espaço. O nosso espaço.
Aqui, a única pretensão é usurfruir das palavras e encontrar nelas um refúgio para acalmar nossos medos.
Sejam todos bem-vindos!
Tamires Souza